Resumo: Crítica da Razão Tupiniquim
Colocar-se a descobrir, ou melhor, a revelar aquilo que há muito tempo se tentava, mas por mero costume caia sempre em uma trivial historiográfica acerca do pensamento filosófico no Brasil, assim que o jornalista e escritor Roberto Gomes procurou em Crítica da Razão Tupiniquim (1977) abordar aquilo que deveria ser o genuíno pensamento filosófico brasileiro, aquilo que dentre tantas influências havia sobrado como criação, porém sem exigência de pureza, desta nação, mas não seria tão simples encontrar, pois caberia para o Brasil também uma definição enquanto escola filosófica? Faz parte do pensamento brasileiro o vício inquietante do pensamento europeu em definir as coisas postas no mundo, assim como definir o pensamento que define as coisas? Tudo isso foi tratado de uma forma brasileira, algo que buscou fora da filosofia formal, àquela que estamos habituamos encontrar na academia, algumas inquietações que pudessem ajudar a responder a pergunta inaugural: o que seria uma razã
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