Colocar-se a descobrir, ou melhor, a revelar aquilo que há muito tempo se tentava, mas por mero costume caia sempre em uma trivial historiográfica acerca do pensamento filosófico no Brasil, assim que o jornalista e escritor Roberto Gomes procurou em Crítica da Razão Tupiniquim (1977) abordar aquilo que deveria ser o genuíno pensamento filosófico brasileiro, aquilo que dentre tantas influências havia sobrado como criação, porém sem exigência de pureza, desta nação, mas não seria tão simples encontrar, pois caberia para o Brasil também uma definição enquanto escola filosófica? Faz parte do pensamento brasileiro o vício inquietante do pensamento europeu em definir as coisas postas no mundo, assim como definir o pensamento que define as coisas? Tudo isso foi tratado de uma forma brasileira, algo que buscou fora da filosofia formal, àquela que estamos habituamos encontrar na academia, algumas inquietações que pudessem ajudar a responder a pergunta inaugural: o que seria uma razã
Os ensinamentos de Cícero acerca da retórica foram feitos para que grandes líderes pudessem utilizar de sua persuasão perante o povo e defender a república, para que o filósofo pudesse expor seus argumentos com coerência e para que as discussões no senado romano fossem do mais alto grau de qualidade no que se refere à busca pela justiça e melhor solução, mas seu consulado e sua oposição a Julio Cesar e Marco Antonio não tiveram a propaganda como motor da oratória pensada por Joseph Goebbels que o nazismo alemão teve. No recém formado III Reich (1933-1945), o líder do país, Adolf Hitler, mais precisamente em 1934, na cidade de Hamburgo, discursou à juventude alemã sob aplausos que davam a imponência necessária para um líder, possuidor também de uma grande oratória. “Vocês são algo que cerca a Alemanha inteira”, foram umas das primeiras palavras de um discurso que mostrava aos jovens que eles eram o futuro desse novo momento que a Alemanha vivia. O nazismo tinha como grande
Como as coisas mudam em certos aspectos e em outros a inércia impera. O Brasil mudou, avançou e quebrou alguns dogmas elitistas, no entanto, as raízes de certas mazelas ainda estão puxando riquezas que o mais profundo subsolo pode oferecer. O oligopólio da mídia superou as ondas progressistas e ainda está respondendo ao espectro conjuntural que transcende mais de um século. A Casa Grande ainda manda nos grandes jornais brasileiros, na verdade, os jornais são os instrumentos da velha elite que tenta impor seu domínio. O grande caso do momento é o livro “Privataria Tucana”, do jornalista investigativo multipremiado, Amaury Ribeiro Junior. O livro foi lançado na última sexta-feira, 9, pela Geração Editora e, apesar de não ter sido noticiado pela grande mídia, já é um fenômeno de vendas. Foram vendidos 15 mil exemplares em pouco mais de 24hrs, fazendo com que as livrarias que haviam rejeitado a obra, tivessem de correr atrás do prejuízo. Um novo lote de 50 mil exemplares irá chegar ainda
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