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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Análise do discurso de Hitler à juventude nazista

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Os ensinamentos de Cícero acerca da retórica foram feitos para que grandes líderes pudessem utilizar de sua persuasão perante o povo e defender a república, para que o filósofo pudesse expor seus argumentos com coerência e para que as discussões no senado romano fossem do mais alto grau de qualidade no que se refere à busca pela justiça e melhor solução, mas seu consulado e sua oposição a Julio Cesar e Marco Antonio não tiveram a propaganda como motor da oratória pensada por Joseph Goebbels que o nazismo alemão teve. No recém formado III Reich (1933-1945), o líder do país, Adolf Hitler, mais precisamente em 1934, na cidade de Hamburgo, discursou à juventude alemã sob aplausos que davam a imponência necessária para um líder, possuidor também de uma grande oratória. “Vocês são algo que cerca a Alemanha inteira”, foram umas das primeiras palavras de um discurso que mostrava aos jovens que eles eram o futuro desse novo momento que a Alemanha vivia. O nazismo tinha como grande

O humanismo existencialista como projeto moral

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O que o sistema moral de Jean-Paul Sartre propõe é um rompimento com qualquer determinismo para que o homem se entenda como responsável na medida em que seu existencialismo visa desidratar qualquer tipo de determinismo, pois os conceitos que guiaram a sociedade europeia nas ideais de liberdade e humanismo viviam, em sua época, um cenário de profundo desencanto no período que sucedeu as grandes guerras do século XX [1] , principalmente após a Segunda Guerra Mundial e as consequências radicais do fascismo. Tudo que era a priori e propunha um humanismo clássico que coloca o homem como um fim em si mesmo estava em descrédito em sua perspectiva, tal argumentação pode ser observada na obra que deu com o título de O Existencialismo é um Humanismo [2] para tornar a sua filosofia algo de alcance popular. Com isso, observamos que a renúncia a um determinismo é parte de uma empreitada maior que visa colocar o homem fora de sistemas que impeçam a reflexão antes de agir, que torne-o es

Resumo: Crítica da Razão Tupiniquim

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Colocar-se a descobrir, ou melhor, a revelar aquilo que há muito tempo se tentava, mas por mero costume caia sempre em uma trivial historiográfica acerca do pensamento filosófico no Brasil, assim que o jornalista e escritor Roberto Gomes procurou em Crítica da Razão Tupiniquim (1977) abordar aquilo que deveria ser o genuíno pensamento filosófico brasileiro, aquilo que dentre tantas influências havia sobrado como criação, porém sem exigência de pureza, desta nação, mas não seria tão simples encontrar, pois caberia para o Brasil também uma definição enquanto escola filosófica? Faz parte do pensamento brasileiro o vício inquietante do pensamento europeu em definir as coisas postas no mundo, assim como definir o pensamento que define as coisas? Tudo isso foi tratado de uma forma brasileira, algo que buscou fora da filosofia formal, àquela que estamos habituamos encontrar na academia, algumas inquietações que pudessem ajudar a responder a pergunta inaugural: o que seria uma razã