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Mostrando postagens de 2015

Ponte Torta: a importância do restauro de um bem fora da vida prática

"As idéias que as ruínas me despertam são grandes. Tudo se aniquila, tudo perece, tudo passa. Só fica o mundo. Somente o tempo perdura. Como é velho este mundo! Caminho entre duas eternidades. De qualquer parte para onde lanço o olhar, os objetos que me rodeiam me anunciam um fim e me resignam àquele que me espera. Que é minha existência efêmera, comparada à deste rochedo que se alui, à deste vale que se cava, desta floresta que flutua, dessas massas suspensas acima de minha cabeça e que se abalam? (...) Uma torrente arrasta as nações umas sobre as outras para o fundo de um abismo comum; eu, eu só, pretendo parar na margem e atravessar a corrente que corre a meus lados!" Denis Diderot, Salons (1767) “Atlântida! Atlântida! Onde estão agora as florestas, as torrentes caudais, as cidades, os reinos? Onde os homens, os rebanhos, as feras? Monumentos, grandeza, poderio, exércitos, ciências, e as gloriosas artes? Onde jaz sepultado o gênio humano, fertilizador das

Mutirão pelo Complexo Fepasa

Objetivo : Encontrar soluções que visem contribuir no financiamento do projeto de restauração do Complexo Fepasa com colaboração da iniciativa privada. Justificativa: Atualmente, Jundiaí conta com um aparelho público fantástico pelo seu valor histórico e estrutura, porém – exatamente por sua longevidade -, necessitando urgentemente de reforma. O Complexo Fepasa irá se tornar um grande centro cultural e é administrado da melhor forma possível com o que tem para oferecer, no entanto, o atual cenário faz com que  a maior parte da estrutura livre não tenha condições de uso, seja por interdição dos Bombeiros ou da própria Prefeitura Municipal de Jundiaí. O Complexo conta com área total de 110 mil m² e 40 mil m² de área construída, com parte ocupada por usos como o Museu da Cia. Paulista, a Fumas, Guarda Municipal , Secretaria de Transportes, o Poupatempo , a   Fatec Jundiaí , o CELMI e agora também a   Estação Juventude . História: A ideia de se fundar uma

SESC Jundiaí será inaugurado amanhã, mas a expectativa já vem de algumas décadas

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A terra da coxinha de queijo ganhará novas iguarias a partir deste final de semana, pode-se dizer que temos orgulho e todos nós já fomos zombados por sermos a única cidade onde coxinha não é necessariamente de frango. Qual jundiaiense nunca comeu uma coxinha de queijo? Em qual bar daqui não se encontra esse salgado cuja identidade é tão jundiaiense? Talvez a analogia seja descabida, mas procurei algo nosso para demonstrar a importância da instalação do Serviço Social do Comércio (SESC) na cidade em um período onde diversos coletivos - cujo mote é desempoderar do mainstream a capacidade singular de produzir cultura. Na verdade, a Escola de Frankfurt fez nas primeiras décadas do século passado a crítica direcionada à indústria cultural, onde o filósofo Theodor de Adorno afirma que a autonomia e poder crítico das obras artísticas derivariam de sua oposição à sociedade. Ou seja, já era visto que a máquina capitalista de reprodução e distribuição da cultura estaria apa